Que diabos eu estava fazendo dentro do clube? Era quase hora da garota azul sair do lago. Empurrei dois caipiras. Senti no ombro a mão pesada do segurança baixo. Consegui me livrar e corri. As copas das árvores inclinavam os troncos, as nuvens se aglomeradas. No centro do lago, a lua mostrava borbulhas ainda mais fortes do que na noite anterior. Petrifiquei ao ver os cabelos vermelhos emergirem. E os braços finos, os seios pequenos, as coxas. Maldição! A pele azul estava ainda mais bonita. Como se retocada para uma grande festa. A minha grande festa. Ou não. Os olhos apontavam na direção do clube. Passou ao meu lado sem nenhum toque. Deixou apenas o perfume de margaridas.
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