Por duzentos metros tentei arrancar alguma reação. Nada de a garota azul reagir. Seguia firme em direção ao clube. O segurança alto foi quem a viu primeiro. Chamou o colega que fez o sinal da cruz. Dentro do clube, as frentes opositoras se misturaram para dar passagem. Mc Hurley protegeu-se com a tocha. Steve Harris esfregou os olhos. E a garota azul o abraçou. Só mesmo do lago para sair uma piranha assim. Era minha ou ao menos na noite anterior havia sido. Não pude acreditar, inclinou a cabeça para beijar Harrys bem ali, na minha frente. Acreditei menos ainda, quando o grunhido ensurdecedor saiu da pequena boca da garota azul seguido pela enorme língua de sapo que envolveu a cabeça de Steve Harris. Caipiras e roqueiros empurravam-se na tentativa de fugir. Pisoteio. Berros. E em cinco minutos eu estava a três quadras do Clube.
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