segunda-feira, 9 de maio de 2011

CAP. 21

— Depois de toda a confusão no clube, eu só pensava enfiar a cabeça no travesseiro e dormir. Mal preguei os olhos e escutei passos ligeiros no gramado. Imaginei algum cachorro perdido. Em seguida, um mugido cumprido veio do celeiro. A coisa que devorou minha Formosa sabia bem o que queria. Tudo não durou quinze minutos.

Padre Bianco vinha com duas xícaras de café. Sentou ao lado de McHurley.

— Calma, meu filho — tomou um gole. — O culpado não ficará impune.
Um trabalho tão rápido só poderia ter um autor, o mostro azul, disse McHurley. Padre Bianco esfregou o ombro de John.

— Até pode ter sido esse monstro que estão todos falando, mas sabe-se lá de onde saiu.

— Com o cabelo tão molhado, aposto cada fio da minha barba que saiu do lago — disse McHurley. — Precisamos capturá-la.

Padre Bianco cruzou as mãos sobre a barriga. Nada mais justo que McHurley capturasse o devorador da tão estimada vaca. Até porque poderia atacar novamente em outros sítios da região. Padre Bianco arquitetou a retaliação.

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